José Bernardo da Silva Neto tem oito anos e foi diagnosticado com Síndrome de West e paralisia cerebral quando tinha poucos dias de vida. A família mora em Jupi, no Agreste, e a dona de casa Silvânia Oliveira, mãe do menino, optou por colocar um capacete no garoto para evitar sequelas na cabeça após as convulsões - que chegam a até 100 por dia. Para tratar a criança, a Justiça Federal determinou que o Governo de Pernambuco forneça um medicamento à base de canabidiol.
O remédio é importado e o custo do tratamento para a família seria de R$ 33 mil por ano. "Senti alívio e a esperança renasceu quando soube que meu filho usaria o medicamento. Cada crise dele é como se fosse em mim", revela a mãe.
Silvânia era agricultora, mas parou de trabalhar para dar mais assistência ao filho. O marido dela é agricultor e também vende doces. Ela diz que Bernardo tem crises epiléticas até quando dorme. Há espasmos em que ele pisca muito os olhos, em outros roda a cabeça sem controle ou cai e fica paralisado. Devido às quedas os dentes do menino são quebrados e a mãe optou por ele usar um capacete para não machucar a cabeça.
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