quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Aumentam mortes por chumbinho

Ano após ano, o chumbinho provoca mortes em Pernambuco. Pior que em número crescente de 2014 para 2015, quando o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) registrou 30 mortes. Esse número representa um aumento de 76,5% em relação ao ano anterior e 2,5 mortes por mês. Dados preocupantes, considerando-se os avisos frequentes dos riscos do uso do chumbinho como raticida. O produto, um agrotóxico, teve a venda proibida para uso doméstico em 2012 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Obtê-lo para matar ratos não é tarefa difícil nas maiores cidades pernambucanas, embora o negócio seja atividade ilícita e criminosa. A facilidade em adquirir o chumbinho se mede também na quantidade de intoxicações. Foram 229 casos em 2015, o equivalente a uma morte para 7,6 intoxicações. A soma de envenenamentos pelo produto, entre 2013 e 2015, chegou a 593. No ano passado, 160 pessoas ficaram intoxicadas, enquanto em 2013 se contabilizou 204. Reverter tais números, diga-se mais uma vez, depende do rigor da fiscalização do comércio ilegal e da aplicação de penas aos infratores. E, sobretudo, da tomada da consciência dos consumidores de que existe alternativa ao chumbinho, em eficácia e menos perigosa às pessoas.

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